Rede de monitorização de massas de água vai ficar operacional até final de Junho
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Rede de monitorização de massas de água vai ficar operacional até final de Junho

Uma renovada rede de controlo das massas de água vai ficar operacional até ao final de Junho, anunciou o Ministro do Ambiente, João Pedro Matos Fernandes, durante o discurso de abertura do 13º Congresso Nacional da Água, organizado pela Associação Portuguesa dos Recursos Hídricos (APRH), que está a decorrer no LNEC (Laboratório Nacional de Engenharia Civil) até quarta-feira, 9 de Março.

Esta rede permitirá “a obtenção, tratamento e disponibilização de informação em matéria de quantitativos e da qualidade observada nos pontos da rede hidrográfica seleccionados pela sua relevância”, informou o ministro.

“Assistimos nos últimos quatro anos à degradação da nossa rede nacional de controlo, quer de quantitativos, quer de qualidade das massas de água, dificultando a monitorização das medidas, a concentração e articulação dos agentes responsáveis pela fiscalização, o que muitas vezes conduz a comportamentos desviantes dos agentes económicos, em matéria ambiental”, sublinhou no discurso.

O ministro informou ainda que estão em curso os processos para a construção de ETAR (Estações de Tratamento de Águas Residuais), que permitam o cumprimentos da Directiva Europeia de Águas Residuais, para núcleos com mais de 10 mil habitantes, num investimento global estimado em 200 milhões de euros.

“Em forte articulação com os municípios procuraremos responder a casos específicos de unidades integradas em tecidos urbanos, que mercê das suas características dificilmente podem de forma autónoma responder aos problemas de gestão das suas águas residuais, como está já a ser concretizado no caso das queijarias de Nisa”, ilustrou.

No que diz respeito ao litoral João Pedro Matos Fernandes disse acreditar que o projecto que a Agência Portuguesa do Ambiente submeteu como candidatura ao POSEUR (Programa Operacional Sustentabilidasde e Eficiência no Uso de Recursos) num montante de cinco milhões de euros para a monitorização da linha de costa “fará a diferença no futuro próximo”.

Ana Santiago

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