Tutela em Viseu até final do primeiro trimestre para tratar construção de nova barragem de Fagilde

Tutela em Viseu até final do primeiro trimestre para tratar construção de nova barragem de Fagilde

O presidente da Câmara Municipal de Viseu revelou esta quinta-feira que o ministro do Ambiente estará em Viseu até ao final do primeiro trimestre deste ano para tratar da construção da nova barragem de Fagilde.

 

“O ministro foi extremamente cooperante e combinámos logo uma reunião de trabalho, em fevereiro, e aqui, com gente com capacidade de decisão. E, consequentemente, vamos ter o ministro aqui no final do primeiro trimestre”, afirmou Fernando Ruas.

 

No final da reunião desta quinta-feira do executivo municipal, o autarca contou aos jornalistas que deu a conhecer a reunião, na última semana, com o ministro do Ambiente, Duarte Cordeiro, o secretário de Estado e outras entidades, como a Agência Portuguesa do Ambiente (APA).

 

Um encontro no qual foi debatida a construção da nova barragem de Fagilde, a construção do açude do Catavejo, a desativação de sete estações de tratamento de águas residuais (ETAR) e o aproveitamento de águas residuais para fins industriais.

 

“O ministro vai trazer, sem dúvida, a resposta à construção da nova barragem, porque, neste momento, a única preocupação do ministro é como a que a vai financiar. Fiquei com a ideia de que vai ser uma nova barragem e um bocadinho mais abaixo, mas isso também não me preocupa muito. O importante é que ela triplique a capacidade de água”, afirmou.

 

Dos outros assuntos levados por Fernando Ruas ao encontro com o Governo, o autarca mostrou-se “muito satisfeito” com a abertura para a sua resolução, como o da construção do açude do Catavejo, na freguesia de Mundão, onde nasce o rio Pavia.

 

A desativação de sete ETAR também “está no caminho certo, sendo que a mais problemática é a de São Salvador”.

 

“Neste momento, há 14.000 metros cúbicos de água por dia que são desperdiçados e que queremos reter para poder usar em regas, mas para isso é preciso investir, e é um grande investimento, e foi para isso que pedimos ajuda”, disse.

 

Fernando Ruas admitiu que a ETAR Viso Sul, na freguesia de Vila Chã de Sá, “pode ser um bom local” para o seu reservatório, “já que é um ponto alto para depois a água ser distribuída”, mas, “para isso, é preciso um grande investimento”.

 

“Se fizermos um sistema autónomo, paralelo, para estas águas, podemos ter um sistema de rega público e até privado, por exemplo, com um contador e a um preço mais baixo, sem o problema de proibir as regas no verão”, admitiu.

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