Volume de água da bacia do Barlavento com pior registo do que em 2023 e 2022

A bacia do Barlavento algarvio apresentou no último dia do passado mês de fevereiro um descréscimo da quantidade de água armazenada, se tivermos em conta o mesmo período em 2023 e 2022: No final de fevereiro deste ano, a bacia do Barlavento registou uma disponibilidade hídrica de 12,5%, enquanto em 2023 esse número era de 13,1% e em 2022 de 14,5%, quando a média é de 68,4%., de acordo com os dados do Sistema Nacional de Informação dos Recursos Hídricos (SNIRH).

Assim, no último dia de fevereiro, esta bacia continuava a ser a que tinha a menor quantidade de água.

Ainda segundo dados do SNIRH relativos a armazenamentos de fevereiro de 2024 por bacia hidrográfica, a quantidade de água armazenada subiu em fevereiro em 10 bacias hidrográficas e desceu em duas, comparativamente ao último dia do mês anterior. 

Já os armazenamentos de fevereiro de 2024 por bacia hidrográfica apresentam-se superiores às médias de armazenamento de fevereiro (1990/91 a 2022/23), exceto nas bacias do Ave, Sado, Mira, Ribeiras do Algarve e Arade.

Das 60 albufeiras monitorizadas, 35 apresentam disponibilidades hídricas superiores a 80% do volume total (eram 26 em janeiro) e 10 disponibilidades inferiores a 40% do volume total.

Segundo os dados do SNIRH disponíveis esta segunda-feira, com menor disponibilidade de água estavam no final de fevereiro as bacias do Barlavento (12,5%), Arade (32,0%), Mira (33,5%) e Sado (58,2%).

As bacias do Douro e do Tejo eram as que apresentavam maior volume de água, com 88,5% da sua capacidade, seguidas da do Mondego (87,8%), do Cávado (87,6%), do Guadiana (84,4%), do Lima (84,1%) e do Oeste (81,4).

A cada bacia hidrográfica pode corresponder mais do que uma albufeira.