ZERO aplaude a coragem política de apoiar a recolha seletiva e promover o equilíbrio financeiro do sistema
A ZERO tem vindo a defender que fossem aumentados significativamente os valores de contrapartida (VC) a pagar às autarquias pela recolha seletiva das embalagens, “o que finalmente aconteceu com a publicação recente do Despacho n.º 12876-A/2024, de 29 de outubro”.
Para a associação, “os valores estabelecidos pelo recente despacho vão contribuir para que as autarquias e os sistemas de gestão de resíduos se aproximem do equilíbrio financeiro da recolha seletiva dos resíduos urbanos, permitindo desenvolver a economia circular através da reciclagem das embalagens, reduzindo o protagonismo da separação dos resíduos indiferenciados por unidades de Tratamento Mecânico e Biológico (TMB), incineração e deposição em aterro”.
A ZERO apela ainda às autarquias para aproveitarem o aumento da compensação financeira para apostar na recolha seletiva de alta eficiência e atingir as metas de reciclagem.
“Os novos valores de contrapartida financeira irão permitir repensar os modelos de recolha da fração reciclável, apostando firmemente em sistemas de alta eficiência, como o porta-a-porta ou os contentores de acesso condicionado e identificação do utilizador, de forma a aumentar as taxas de retoma dos materiais e aproximar-nos das metas europeias”, vinca a ZERO.