
Bem as “Go-To Areas”… mas calma!
O exercício académico de identificação de áreas com menor sensibilidade (ambiental e patrimonial) para licenciamento mais simplificado de instalações de fonte renovável solar e eólica, permitindo deste modo acelerar a sua implementação, é mais do que legitimo e na sua generalidade positivo, sobretudo num contexto em todos queremos cada vez mais MWhe verdes.
Não obstante, há que ter a noção que este diploma não vem resolver todos os problemas de licenciamento. Mais, trata-se de um relatório pouco comprometedor, demasiado genérico e pouco efetivo. Por outro lado, os resultados deste documento não podem substituir de forma alguma o trabalho minucioso e específico de prospeção que os investidores devem continuar a fazer nas zonas identificadas, mas também nos locais fora das “Go-To Areas”.
Em conclusão: este é um bom sinal, facilita a tarefa de quem tem que licenciar e de quem licencia, mas os regulamentos e as leis condicionantes continuam a existir. Ou seja, este relatório alegra o sector, mas não troppo.