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Sondagem: Estratégia para a Energia não resolve dependência energética
A maior parte dos leitores do
AmbienteOnline está céptica quanto à capacidade da
Estratégia Nacional para a Energia (ENE) 2020 resolver o problema de
dependência energética de Portugal, segundo os resultados da última
sondagem publicada no portal.
O documento, já aprovado em Conselho
de Ministros, prevê uma redução de 25 por cento do saldo
importador energético, que se traduz numa poupança de 2000 milhões
de euros anuais.
Para 46,2 por cento dos participantes
na sondagem, os objectivos propostos na estratégia não conseguem
resolver o problema da dependência energética nacional. Mais
optimistas, 30,8 por cento dos votantes acredita que as metas
propostas se adequam à realidade nacional, concordando com o
documento.
As expectativas não parecem ter um
papel relevante na avaliação da estratégia apresentada pelo
Executivo de José Sócrates. Apenas 19,2 por cento considera que os
objectivos propostos estão abaixo das expectativas, contra 3,8 que
acreditam que as metas estão acima das expectativas geradas.
O
documento aprovado em Conselho de Ministros prevê que, em 2020, 60
por cento da electricidade produzida tenha origem em fontes
renováveis. Por segmento, a ENE estipula, daqui a 10 anos, uma
potência hídrica instalada de 8600 MW, uma potência eólica de
8500 MW e 1500MW para a energia solar.